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Terceiro Estado

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Sátira dos três estados de 1789; o Terceiro Estado trabalhador carrega a nobreza e o clero preguiçosos. A lenda diz A faut espérer q[u]'eu jeu là finira b[i]entôt ("Espero que este jogo acabe logo"), prefigurando a Revolução Francesa.
«O clero e a nobreza, apoiando-se mutuamente, pedem esmolas ao Terceiro Estado, mas de maneira muito diferente, esta por meio da tirania e aquele com a linguagem do charlatanismo

Na monarquia tanto na França até à Revolução Francesa como no restante da Europa, nomeadamente no Reino de Portugal, o termo Terceiro Estado (em francês: tiers état) indicava as pessoas que não faziam parte do clero (Primeiro Estado) nem da nobreza (Segundo Estado).

O Terceiro Estado era a Plebe, que constituía a maioria da população (+/- 98%) havendo assim cortesãos, burgueses e camponeses. A função do Terceiro Estado era sustentar a sociedade e o Estado.

Pagavam, ao contrário do Clero e da Nobreza, impostos ao Estado e também direitos senhoriais. A distribuição de propriedades na época estava dividida em 40% para a nobreza e 40% para o clero. Ao Terceiro Estado, apesar de ser a maioria da população, cabia apenas 20% das propriedades.

Não tinham direito à apelação (louvados pelos atos que faziam), nem a pronunciar-se em público e não detinham quaisquer direitos sociais.

Os camponeses, bem como outros trabalhadores, foram muito importantes na Revolução Francesa (1789-1799), que era a grande massa dos revoltosos pela ausência de privilégios concedidos aos primeiros e os segundos, mas sua a liderança coube à alta burguesia, que também era parte do restante grupo, isentos de privilégios, portanto, classificados como integrantes do "Terceiro Estado".

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