Saltar para o conteúdo

Inhambane (cidade)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Inhambane
Distrito, município, cidade e posto administrativo de Moçambique Moçambique


O edifício sede o Conselho Municipal de Inhambane, em 2012.

Bandeira

Brasão
Dados gerais
Província Inhambane
Distrito Inhambane
Posto(s) administrativos(s) Inhambane
Localidade(s) Inhambane
Município(s) Inhambane
Características geográficas
População 79724 hab.

Inhambane está localizado em: Moçambique
Inhambane
Localização de Inhambane em Moçambique
23° 52' 00" S 35° 23' 00" E{{{latG}}}° {{{latM}}}' {{{latS}}}" {{{latP}}} {{{lonG}}}° {{{lonM}}}' {{{lonS}}}
Projecto África  • Portal de Moçambique

Inhambane é um posto administrativo, cidade, município e distrito moçambicano, capital da província do mesmo nome.

A cidade de Inhambane está localizada na costa ocidental de uma península que limita a baía de Inhambane. Em frente, na margem oeste desta baía encontra-se a cidade da Maxixe. A costa oriental da península é uma extensa linha de praias no Oceano Índico, que são destino turístico preferencial de muitos moçambicanos e estrangeiros.

De acordo com o censo da população de 2017 tem uma população de 79 724 habitantes.[1]

A localidade mantém o epíteto de "terra da boa gente", atribuído a Vasco da Gama aquando da sua passagem em 1498.[2]

Inhambane foi fundada por mercadores suaíles, tendo sido visitada pelos portugueses pela primeira vez em janeiro de 1498, quando a armada de Vasco da Gama aí aportou para se abastecer e, pelo bom acolhimento da população, chamou-lhe "terra da boa gente". Os portugueses construíram uma feitoria fortificada em 1546, mas apenas foi definitivamente ocupada por Portugal em 1731. Em 1763, com a construção do Forte de Nossa Senhora da Conceição, recebeu o estatuto de vila e sede de concelho. Foi atacada por franceses e holandeses, tendo sido saqueada em 1796 por piratas franceses da ilha da Reunião.

Foi elevada à categoria de cidade a 12 de agosto de 1956.

Administrativamente, a cidade é um município, com um governo local eleito; e é também, desde dezembro de 2013, um distrito, uma unidade local do governo central, dirigido por um administrador.[3] Após a independência de Moçambique, o primeiro presidente do Conselho Municipal de Inhambane foi Albino Francisco. Com o advento da democracia e posterior criação de autarquias, os presidentes dos conselhos municipais passaram a ser eleitos.

Ano de
eleição
Presidente do Conselho Municipal Partido
1998[4] Vitorino Manuel Macuvel Frelimo
2003 Lourenço A. da Silva Macul Frelimo
2008[5] Lourenço A. da Silva Macul Frelimo
2012[6] Benedito Eduardo Guimino Frelimo
2018[7] Benedito Eduardo Guimino Frelimo

Infraestrutura

[editar | editar código-fonte]

A cidade é conectada ao restante do território nacional pela N242, rodovia que a liga à vila de Jangamo, ao sul. Em Jangamo acessa-se a Estrada Nacional nº 1.[8]

O principal acesso portuário provincial está no porto de Inhambane, que está localizado na cidade.

Além desses serviços logísticos, a cidade ainda possui o Aeroporto de Inhambane (INH).

A cidade de Inhambane possui dois campi da tradicional Universidade Eduardo Mondlane, onde funcionam a Escola Superior de Hotelaria e Turismo, no bairro da Chalambe I, e; a Escola Superior de Desenvolvimento Rural, no bairro de Vilanculo.[9]

Referências

  1. Província de Inhambane - Indicadores Socio-Demográficos Distritais
  2. Gregório Firmino (2008). «Nomes dos vatonga de Inhambane: entre a "tradição" e a "modernidade"». etnográfica. Consultado em 23 de fevereiro de 2020 
  3. Lei nº 26/2013, publicada no Boletim da República nº 101, I Série, de 18 de Dezembro de 2013, pág. 1059-1061 (3)
  4. Open University, Londres - Eleições autárquicas em Moçambique em 1998[ligação inativa]
  5. «Morreu Presidente do Município de Inhambane». A Verdade. 14 de dezembro de 2011. Consultado em 23 de fevereiro de 2020 
  6. «Candidato da Frelimo vence em Inhambane». RTP. 19 de abril de 2012. Consultado em 23 de fevereiro de 2020 
  7. «Benedito Guimino, da FRELIMO, reeleito em Inhambane». DW. 17 de outubro de 2018. Consultado em 23 de fevereiro de 2020 
  8. Mapa Rodoviário de Moçambique. Maputo: Administração Nacional de Estradas, Março de 2012.
  9. Campi. Universidade Eduardo Mondlane. 2019.