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Audi

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Audi AG
Audi
Razão social Sociedade anónima
Afiliação do Grupo Volkswagen
Slogan Vorsprung durch Technik
Atividade Indústria automobilística
Fundação 16 de julho de 1909 (115 anos)
Fundador(es) August Horch
Sede Ingolstadt, Baviera,  Alemanha
Área(s) servida(s) Mundo
Pessoas-chave Gernot Döllner[1]
Empregados 77 247 (2006)[2]
Produtos Automóveis, Motocicletas
Subsidiárias Audi Sport GmbH, Lamborghini, Ducati, Italdesign Giugiaro, Bentley, Sauber[3]
Acionistas Volkswagen AG - 99,55%,
Valor de mercado EUR 27,52 bilhões
Faturamento EUR 53,787 bilhões (2014)[4]
Antecessora(s) Horch
Website oficial www.audi.de

Audi AG é uma empresa automobilística alemã que faz parte do grupo Volkswagen. O grupo Audi AG ainda inclui a Lamborghini e a Ducati, sendo a marca Audi considerada marca de produtos de luxo.[5]

August Horch iniciou no final do século XIX o projeto para a construção de automóveis dando, assim, origem à fundação da marca Horch, na Primavera de 1899, em Zwickau, perto da cidade de Chemnitz. A um ritmo quase alucinante para a época, a Horch produziu cinco modelos diferentes, até 1909. Nesse ano, Horch, devido a divergências com os diretores, decidiu abandonar o projeto.

Audi Typ E (1923)

Como Horch perdeu os direitos do nome da empresa então criada, teve que renomeá-la, mas com outra designação. Horch contornou com elegância o problema, adotando como nova marca o seu próprio nome, mas traduzido em latim: Audi. A Audi comercializou em 2006 905 100 veículos.[6]

As quatro argolas unidas representam as marcas alemãs que formaram a Auto Union, fundada em 1928, quando Jørgen Rasmussen, dono da DKW (Dampf-Kraft-Wagen), comprou grande parte das ações da empresa. Naquele mesmo ano, Rasmussen comprou a falida empresa americana Rickenbacker, a qual produzira modelos com blocos V8, os quais seriam utilizados nas próximas geração da Audi, com os modelos Zwickau e Dresden, lançados em 1929. As quatro argolas surgem quando, em 1932, a Auto Union adquire mais duas empresas: A Wanderer e, curiosamente, a Horch, nascendo o símbolo das Quatro Argolas, originário da fusão entre as quatro empresas de automóvel. Com o fim da II Guerra, houve a separação alemã: nasciam a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental - respectivamente, Comunista e Capitalista. Portanto, havia duas Auto Unions: a primeira tornou-se uma "Empresa do Povo", uma VEB (Volkseigener Betrieb), onde, concernente ao Comunismo, a empresa passou a ser do povo, cuidada pelo Estado. Curiosamente, a planta da Audi ficava "atrás da cortina de ferro", em Zwickau. Já a segunda continuou apenas com os modelos DKW, pois a Alemanha sofrera muito com a guerra, e o alemão não poderia comprar nada além de um carro barato. Extinguiam-se, então, a Audi e a Horch, enquanto a Wanderer se dedicou a fabricar outros produtos, como geladeiras.

Luzes diurnas implementadas com tecnologia LED (Audi A4-B8 2007)
Motor Audi 4.2L V8 DOHC FSI no Audi R8 2007

A Auto Union, então, produzia apenas 2 marcas: a DKW (lado ocidental) e a IFA (lado oriental), produzindo modelos com motor de 2 cilindros e 2 tempos. Os modelos da Ifa (F9 e F8) eram exatamente os mesmos que os DKW ocidentais. Durante o nazismo, a empresa usou trabalho escravo de até 3700 pessoas em campos de concentração.[7]

Até 1964, a DKW estava sob a propriedade da Daimler-Benz, quando a Volkswagen a adquire em definitivo. Era quando havia um novo projeto de motor de quatro cilindros e quatro tempos para o futuro modelo DKW F103, o qual jamais existiu. Sabendo da ligação do DKW ao motor de dois cilindros, a VW decidiu ressuscitar a marca Audi, lançando o DKW F103 sob a marca Audi. Nasce o modelo simplesmente chamado de Audi. Dando continuidade, vieram outros modelos na sequência: Audi 60, Audi 75 e Audi 80, vendidos até 1972.

Em 1969, a Audi Auto Union AG compra a famosa empresa NSU, tornando-se a Audi Auto Union NSU AG. Com o modelo da NSU K70, a VW lançou seu primeiro modelo com motor refrigerado a água: o Volkswagen K70. Como o modelo da NSU se tornou maior sucesso comercial do que o irmão da VW, esta decide substituí-lo por um modelo oriundo da nova gama de motores da Audi, que deu origem ao modelo Audi 100, o primeiro sucesso mundial da Audi. Nasce, também, o primeiro sucesso mundial com motor refrigerado a água da VW: o VW Passat, que também recebia o famoso motor AP, de origem Audi.

Desde então, a Audi se tornaria uma empresa focada nos carros de luxo, para não haver concorrência com os modelos VW. E a história de sucesso continuaria, assim como tão bem a conhecemos hoje em dia.

Audi no Brasil

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A Audi chegou ao Brasil no final de 1993 através do tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. As importações tiveram início em 1994, após um evento de apresentação ao público brasileiro no hangar da extinta Varig no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo .

Está presente no Brasil em 48 lojas. A última inauguração (2017) Foi em São Paulo a Audi Center Ibirapuera.[8]

Referências

  1. «Audi anuncia novo CEO mundial». Forbes Brasil. 29 de junho de 2023. Consultado em 18 de outubro de 2023 
  2. «Mitarbeiterzahl Audi 2014» (em alemão). de.statista.com. Consultado em 1 de outubro de 2015 
  3. «F1: Audi confirma aquisição da Sauber e nomeia Seidl como CEO». motorsport.uol.com.br. 8 de março de 2024. Consultado em 8 de março de 2024 
  4. (em alemão) Börse Frankfurt, Kennzahlen Audi AG, boerse-frankfurt.de, recuperado em 1 de outubro 2015
  5. https://www.terra.com.br/economia/marcas-de-carros-de-luxo-estao-sob-pressao,3b2bbfcdf650783002a94ac439f5d506dtpiq7e6.html
  6. «Audi AG: Relatório de imprensa» (em alemão). Audi.de. 1 de janeiro de 2007. Consultado em 1 de junho de 2007 
  7. «Audi's predecessor used forced labor of Nazi concentration camp inmates – study» (em inglês). Rt.com 
  8. «Audi inaugura centro». Audi.com.br 

Ligações externas

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