Adorei participar da 2º EXPO ESG de Piracicaba - evento incrível com curadoria de conteúdo do projeto Stakeholders e ESG da FIA Business School, coordenado pelo Prof. João Maurício Gama Boaventura e Prof. Edson Barbero.
O meu muito obrigada aos Prof. Edson Barbero, Prof. João Maurício Gama Boaventura e querida Lilian Marastoni pelo convite para eu participar do painel "Ética e Transformação Cultural para ESG". Experiência maravilhosa dividir o palco com Prof. Edson Barbero e o José Augusto Aragão.
Abordamos a necessidade de haver uma verdadeira transformação cultural para a sustentabilidade fazer parte, de fato, da cultura empresarial e permear toda a companhia.
Pontuei que os investidores, na qualidade de provedores de recursos, ocupam posição privilegiada para demandar que as companhias insiram a sustentabilidade em sua estratégia e modelo de negócios. Esses investidores têm muito a contribuir, por meio do exercício do stewardship, prática que envolve engajamento com as companhias investidas.
Ao longo de anos de atuação no mercado de capitais – iniciei há exatos 30 anos- interagi com muitos empresários, administradores de empresas e investidores institucionais. Aprendi logo no início da minha carreira de analista de equity research, em 1995, que o valor de uma empresa está intrinsecamente relacionado aos seus fundamentos, à qualidade de sua cultura organizacional, à ética, aos valores, à gestão e à governança corporativa — um importante instrumento de controle de risco e geração de valor. Grande atenção precisa ser dada ao Fator Humano. Quando iniciava a cobertura de uma empresa, procurava ler relatórios anuais de vários anos – forma de conhecer a cultura e o histórico da companhia, analisar coerência entre discurso e prática, assim como observar o desempenho da empresa em diferentes cenários econômicos e políticos. Atribuía relevante atenção para quem eram os acionistas controladores, conselheiros e diretores. Quais eram seus históricos profissionais e seus valores pessoais.
Fiquei muito feliz com a participação expressiva de jovens na audiência e compartilhei com eles alguns insights.
1- Educação é o maior vetor de mobilidade social. Se dediquem muito ao aprimoramento pessoal não apenas nas áreas funcionais (finanças, estratégia, setores, etc..), mas também, em soft skills.
2- A vida é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Façam sempre a coisa certa e da forma certa.
3- O autoconhecimento é muito importante – precisamos saber o que gostamos de fazer, quais ambientes nos fazem bem, quais são nossas competências e talentos, e onde eles são relevantes. Evitem ambientes tóxicos!
4- Disciplina financeira pessoal é muito importante para criar oxigênio e facilitar escolhas.
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Corporative Social Responsability Manager | VINCI Energies International & Systems
1 mParabéns ao seu Time Rodrigo Sena Sousa!! Menção especial a Alexsander Maculan, super embaixador do meio ambiente!! Vocês merecem 👏