Como avalia os trade-offs e as sinergias entre os objetivos ambientais e económicos?

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O planejamento ambiental é o processo de integração de objetivos ambientais e econômicos na elaboração e implementação de políticas, programas e projetos. Tem como objetivo equilibrar as necessidades de desenvolvimento humano e recursos naturais, minimizando os impactos negativos e maximizando os benefícios positivos para ambos. No entanto, esta nem sempre é uma tarefa fácil, uma vez que existem frequentemente compromissos e sinergias entre objectivos ambientais e económicos. Como você avalia esses trade-offs e sinergias e como toma decisões informadas que refletem seus valores e prioridades? Neste artigo, exploraremos algumas das ferramentas e métodos que os planejadores ambientais usam para avaliar e comparar diferentes opções e cenários.

Principais especialistas neste artigo

Selecionados pela comunidade a partir de 6 contribuições. Saiba mais

1 Análise custo-benefício

Uma das ferramentas mais comuns e amplamente utilizadas para avaliar trade-offs e sinergias entre objetivos ambientais e econômicos é a análise custo-benefício (CBA). A CBA é uma técnica que compara os custos e benefícios totais de uma política, programa ou projeto e determina se os benefícios superam os custos, ou vice-versa. A CBA pode ajudar os planejadores ambientais a identificar a opção mais eficiente e eficaz, bem como a distribuição de custos e benefícios entre diferentes partes interessadas. No entanto, a CBA também tem algumas limitações e desafios, como quantificar e monetizar impactos ambientais e sociais, lidar com incertezas e riscos e incorporar considerações éticas e morais.

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Mike Flaxman

Building geoAI and environmental digital twins
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While CBA can be useful in scoring the economic efficiency of alternatives which meet a particular agreed environmental objective, it doesn’t offer any insights into how environmental benefits should be quantified on an equivalent scale to economic factors. While this is an extremely popular method and in some contexts is legally-required, it’s limitations are severe enough that few planners would consider it a best practice.

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Sven R. Philipsen 🧙♂️

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It's interesting that modern CBA approaches have evolved to incorporate non-financial impacts that are difficult to qualify in monetary terms. For instance, in a project to build a bypass around a village, non-financial costs could include pollution, noise, loss of green fields, and general damage to the landscape. This evolution is important considering the shift from focusing solely on the financial impact on the company (outside-in) to impacts on the environment and people (inside-out). This approach is notable in the double materiality requirements of the EU's new Corporate Sustainability Reporting Directive which considers the impact’s severity (scale, scope and irremediable character) and likelihood.

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2 Análise multicritério

Outra ferramenta que os planejadores ambientais podem usar para avaliar trade-offs e sinergias entre objetivos ambientais e econômicos é a análise multicritério (MCA). A ACM é uma técnica que permite aos planejadores ambientais comparar diferentes opções e cenários com base em múltiplos critérios, como fatores ambientais, econômicos, sociais e técnicos. A MCA pode ajudar os planejadores ambientais a incorporar informações qualitativas e quantitativas, bem como julgamentos subjetivos e objetivos, em seu processo de tomada de decisão. A MCA também pode ajudar os planejadores ambientais a refletir seus valores e preferências, bem como os das partes interessadas, atribuindo pesos e pontuações a cada critério. No entanto, o MCA também apresenta algumas limitações e desafios, como selecionar e definir os critérios, garantir consistência e transparência e evitar vieses e manipulações.

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Mike Flaxman

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The flexibility of this method is both a strength and a weakness, in that it can accommodate an arbitrary number of criteria and scoring systems. In practice this must be decided within some kind of agreed scoping process. When there is active participation and deliberation between stakeholders, this can be beneficial, but when there is not the method can be opaque. A number of software packages are available to support conducting this method online, usually employing multiple rounds of review and voting.

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3 Abordagem dos serviços ecossistêmicos

Uma terceira ferramenta que os planejadores ambientais podem usar para avaliar trade-offs e sinergias entre objetivos ambientais e econômicos é a abordagem de serviços ecossistêmicos (AEE). A ESA é uma técnica que reconhece e valoriza os benefícios que os seres humanos obtêm da natureza, como o fornecimento, a regulação, o apoio e os serviços culturais. A ESA pode ajudar os planejadores ambientais a entender as ligações e dependências entre o capital natural e o bem-estar humano, bem como os trade-offs e sinergias entre os diferentes serviços ecossistêmicos. A ESA também pode ajudar os planejadores ambientais a comunicar e justificar a importância de conservar e melhorar os recursos naturais, bem como os custos e benefícios de fazê-lo. No entanto, a ESA também tem algumas limitações e desafios, como medir e mapear os serviços ecossistêmicos, contabilizar a variabilidade espacial e temporal e abordar questões de equidade e distribuição.

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Mike Flaxman

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These methods have benefited from the widespread availability of satellite mapping information, but it’s important to note that directly mapping subjects of concern to environmental planning can be difficult, time consuming and expensive. This is particularly true for underground contamination and endangered species habitats. While the method recognizes “existence value” it arguably provides no particular insight into how to quantify it in capital terms. While mapping can clarify some distributional issues, there is nothing within the method proper to account for them. For example in the US West Coast environmental conflicts between salmon fishermen and farmers, it is clear that multiple ecosystem services are at play.

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4 Engajamento de stakeholders

Uma quarta ferramenta que os planejadores ambientais podem usar para avaliar trade-offs e sinergias entre objetivos ambientais e econômicos é o engajamento das partes interessadas. O engajamento de stakeholders é uma técnica que envolve a identificação e o envolvimento das partes relevantes e afetadas no processo de planejamento ambiental, como órgãos governamentais, setor privado, sociedade civil e comunidades locais. O envolvimento das partes interessadas pode ajudar os planejadores ambientais a obter insights e feedback de diferentes perspectivas e interesses, bem como promover a confiança e a colaboração entre diferentes atores. O engajamento das partes interessadas também pode ajudar os planejadores ambientais a lidar com potenciais conflitos e disputas, bem como aumentar a legitimidade e a aceitabilidade das decisões. No entanto, o engajamento das partes interessadas também tem algumas limitações e desafios, como gerenciar expectativas e relações de poder, garantir representação e participação e equilibrar trade-offs e compromissos.

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Sven R. Philipsen 🧙♂️

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Stakeholders often have very different positions and values that may be difficult to reconcile with each other and the planned project. Environmental planners should identify all relevant stakeholders and their interests, measure these interests, and predict their future behaviour and its impact on the project. Strategies that include diverse stakeholder perspectives, collective learning, and collaborative decision making should be developed, and the social and cultural characteristics of the stakeholders and the area at risk should be considered.

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Beverline Brown Smith, Ph.D.

Principal Consultant, Environmental Management & Planning, Disaster Risk Reduction, Researcher
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It is also important to assess each scenario and determine the most appropriate tool or tools. The process can go a step further by making recommendations where there are doubts.

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