Considere as implicações das respostas

Ao tentar resolver um problema, obter uma resposta não é suficiente. Pense criticamente nos resultados das análises e nas consequências relacionadas às recomendações. Procure semelhanças ou diferenças entre a ideia e respostas analíticas que surgiram, e outras situações presenciadas. Há temas comuns nos vários problemas que você tenta resolver? Alguns elementos são semelhantes aos problemas resolvidos no passado? Pergunte-se sobre o tamanho relativo da recomendação. Depois de concluir a análise, ela faz diferença? Se solucionarmos esse problema, isso afetará a empresa o suficiente para que nos preocupemos? Caso contrário, mesmo que seja uma ótima ideia, coloque-a de lado e concentre-se em coisas mais significativas. Explore as relações com outros problemas ou situações presenciadas, pois essa conexão entre coisas aparentemente não relacionadas pode gerar uma visão tremenda e proporcionar aprendizados do passado, aplicando a solução a uma situação aparentemente diferente, mas bastante semelhante. Por exemplo: certa vez fiz um trabalho de estratégia corporativa, e tentávamos descobrir para onde levar a empresa nos próximos 10 anos. Analisávamos coisas como produtos a lançar. Negócios a investir. Novos segmentos de mercado a perseguir. Aquisições a realizar. O que fizemos depois dessa análise foi chegar não apenas a uma resposta para a priorização dos esforços, mas também geramos um processo para pensar sobre como priorizar recursos e entrar em mercados, lançar produtos e realizar aquisições. Agora, vários anos depois, trabalhei com uma equipe de tecnologia que tinha muitos projetos realmente ótimos, mas não tinha tempo nem recursos para explorá-los. Ao analisar o problema, descobrimos que havia 37 projetos diferentes classificados como altos, 54 médios e 200 melhorias que eles deveriam fazer, e quando entendemos que a análise estava dizendo que não éramos bons em priorizar, uma pequena lâmpada acendeu e vimos que era um problema de priorização. Esse trabalho estratégico que fiz no passado também foi sobre a priorização de recursos. Esses problemas têm coisas em comum que posso usar do trabalho estratégico e aplicar à priorização de tecnologia? O bom foi que eu consegui usar meu processo estratégico, pensar sobre como aplicá-lo ao portfólio de tecnologia, e não só priorizamos o portfólio, mas também implantamos um novo processo para priorizar projetos futuros. Ao entender os vínculos entre problemas aparentemente não relacionados, encontramos uma solução muito mais rápida graças a aprendizados passados. Ao analisar as respostas dos processos de solução de problemas, pense criticamente sobre elas. Quais relações podem ser feitas com outras situações? O que dá para aprender de outros problemas resolvidos e como é possível aplicar isso ao problema atual? Ao pensar criticamente, você pode encontrar ótimas oportunidades que jamais teria considerado antes. Esse tempo extra para ir um passo adiante da resposta fácil informada pela análise, e se perguntar o significado disso para o problema, pode ajudar a criar uma das melhores oportunidades possíveis de forma muito eficiente e eficaz.